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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Comitê Israelita do Amapá

Macapá - AP
Nome: Comitê Israelita do Amapá

Telefones: (96) 99113-8257 e 98103-5875
Fax: 
Página web: http://www.comiteisraelitadoamapa.com.br
Email: centroisraelitadoamapa@gmail.com

História da comunidade judaica do Amapá

As primeiras famílias de judeus provindos do Marrocos, de origem sefaradita, emigraram para a Amazônia brasileira vindos da Península Ibérica, inicialmente com presença nos Estados do Pará e Amazonas, século 19, ano 1824.

Macapá, situada no meio do mundo, no marco zero da carta geográfica brasileira, à época município pertencente à jurisdição do Estado do Pará, passou a ser parte do Território Federal do Amapá, em 1943, que tranformou-se no Estado do Amapá, em 1988. A cidade recebeu, entre seus primeiros judeus, as famílias Peres, Zagury, Alcolumbre, Bemergui, Ellarat, Gabay, Barcessat, Cohen, Sananiz, entre outros.

Os judeus marroquinos originários de Portugal e Espanha completaram um ciclo de 200 anos no ano de 2010, na Amazônia brasileira. Judeus de espírito desbravador e pioneiro, embrenhados nos rios e afluentes, no interior do Pará, no município de Macapá, à época, com suas formas bem rudimentares, através de batelões, embarcações apropriadas para a prática de comercialização, a compra e venda de mercadorias, muitas vezes sob a forma de escambo, da troca entre secos e molhados, peles de animais silvestres, balata da borracha, raízes de plantas medicinais e demais artigos da região.

Trabalhadores judeus, efetivos cidadãos incorporados à comunidade, constituíram-se grandes comerciantes Moysés Zagury (z'l) & Cia., Salomão Alcolumbre (z'l) Derivados de Petróleo S/A; empreendedores da área de telecomunicação, as famílias Tobelem e Alcolumbre, das redes de televisão Bandeirantes e Record; relevantes serviços na área política, famílias Tobelem e Alcolumbre, na Assembleia Legislativa do Amapá, na Câmara dos Deputados e Senado Federal; além do ilustre major Eliezer Moisés Levy, prefeito de Macapá, nos anos de 1932 a 1935 e de 1942 a 1944.

A comunidade judaica de Macapá, por suas relevantes significações, deixou indeléveis marcas na história do Estado do Amapá, obtendo o reconhecimento com o registro de muitos nomes aos logradouros - Rua Isaac Alcolumbre, Alameda Abraão Peres, Aeroporto Alberto Alcolumbre, Trapiche Major Eliezer Levy, entre outras homenagens. 
Há três cemitérios israelitas. O primeiro situa-se no bairro central, com data de 1895 em seu primeiro túmulo - Abraham Sananiz; e o último enterro, em 2011 - Salomão Alcolumbre; o segundo cemitério fica na zona sul; e o terceiro, na zona norte. Ambos com portão e entrada independente, com os dizeres "Cemitério Israelita".

As primeiras reuniões da comunidade, no shabats e festas religiosas aconteciam na residência da família de Moysés Zagury (z'l), presidente de honra do Comitê Israelita do Amapá, em forma de seudá com kidush, na Avenida Fab, tranformando-se em sinagoga. Posteriormete, as reuniões ocorriam na sala comercial da família Ruben Bemergy, mudando-se para os altos da residência da família Sol Errat. A sinagoga passou a ter imóvel próprio, doado pela família Pierre Alcolumbre, à Rua Gertrudes Saturnini de Loureiro 437, cep 68905-830, Perpétuo Socorro.
O Centro Israelita do Amapá foi fundado em 2004, e no ano de 2009 institucionalizou-se sob razão social de Comitê Israelita do Amapá, CNPJ 11.230.981/0001-80; utilidade pública municipal lei 2065/2013, estadual lei 1796/2014.

Texto elaborado em 2013 e atualizado em 2017 por Samuel Hilel Benchaya, presidente do Comitê Israelita do Amapá.

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